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O POÇO: POR QUE TODOS ESTÃO FALANDO SOBRE A NOVA PRODUÇÃO DA NETFLIX?

  • Foto do escritor: Ancião
    Ancião
  • 30 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de jul. de 2020

O Reator não poderia deixar de falar do filme do momento. O Poço é um filme de ficção científica espanhol da plataforma de streaming Netflix. Lançado há poucos dias, o longa conquistou a atenção do grande público e está, desde pouco tempo após sua estreia, no top 10 de produções mais assistidas na plataforma.



A trama é muito complexa e pode apresentar diversas camadas de interpretações. Porém, a história principal mostra a chegada de Goreng à uma prisão, que por seu formato vertical é chamada de “Poço”. O protagonista, aos poucos, se acostuma com o local e entende seu funcionamento. Uma torre com inúmeros andares e cada um deles abriga uma cela para duas pessoas. A grande questão do filme, entretanto, gira em torno da alimentação dos prisioneiros.


Uma plataforma que sai do nível 0, o mais alto deles, repleta de comida, é responsável por alimentar todos os internos em todos os andares. A alimentação, porém, é suficiente apenas para os andares mais superiores, pois os que estão nesses níveis extrapolam ao comer. Algo que torna o período no Poço mais dinâmico é a alternância entre os andares. Durante um mês a dupla permanece em um nível, até que, um dia, acorda em outro de maneira aleatória.



Quem assiste o filme e se contenta apenas com o que é visto, sem se aprofundar em camadas mais subliminares, provavelmente não gosta ou não compreende a ideia por trás da história principal. O filme se baseia de metáforas sobre a vida e o comportamento humano, usando elementos de Don Quixote e até mesmo da Bíblia para construir uma ideia.


O filme apresenta imagens e ideias fortes, por isso, pode chocar ao ser assistido. Porém, como a ideia é justamente causar estranhamento que faz refletir, o longa cumpre com o que quis apresentar. Inclusive, faz isso ao não dar nenhuma resposta clara, cada um junta os elementos deixados pela trama da maneira que interpreta ser melhor. O resultado é uma obra diferente que provoca reflexão em quem assiste.



Apoio: Pietra Guimarães

Texto: Gabriel Mota

Arte: Gabriel Mota

Direção de Arte: Guilherme Rocha

Redator Chefe: Gabriel Mota

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