Estreia Com Explosão De Cores e De Representatividade Feminina

Nesta semana chegou ao Brasil o tão esperado Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa. Além do elenco, o filme é predominantemente feito por mulheres, incluindo a direção, realizada por Cathy Yan. Lutas muito bem sincronizadas e explosões de cores prendem o espectador à tela do cinema.

A história é narrada pela própria Arlequina, portanto, suas visões e perspectivas estão inseridas, conduzindo a narrativa da forma que ela acredita ser coerente. No início, há uma breve retomada da história da protagonista, desde seu envolvimento com Coringa. O filme mostra Arlequina acabada após o término com o vilão, mas aos poucos vai se recompondo. Aliás, as referências ao Esquadrão Suicida são pequenas e indiretas.

No decorrer do filme, Canário Negro, Caçadora, Renee Montoya e Cassandra Cain são apresentadas e são obrigadas a se unir para salvar uma garotinha capturada por Máscara Negra, formando assim as Aves de Rapina. O engraçado é que o grupo não se dá bem, mas quando assumem o compromisso, é extremamente profissional e entrosado, o que permite que elas façam um grande trabalho.

O filme não tem pudor em demonstrar violência, contendo cenas de lesões feias, sangue e, até mesmo, mortes. Mas isso não impede Arlequina de utilizar seu armamento de glitter, que promove grandes explosões de cores e brilhos. Outros momentos de descontração no longa ocorrem quando a anti-heroína exibe sua rebeldia com inúmeras piadas.

As avaliações são positivas até o momento. No site Rotten Tomatoes, o filme tem 85% de aprovação dos críticos e 88% do público em geral. No Metacritic, os espectadores estão mais divididos, tendo o longa atingido a pontuação de 61/100. Embora seja necessário ainda mais espaço, a predominância das mulheres nessa produção é admirável e demonstra a força feminina.

Ficha Técnica:

Texto: Gabriel Mota

Arte: Gabriel Mota

Direção de Arte: Guilherme Rocha

Redator Chefe: Gabriel Mota